Acabou por volta das 23h desta quinta-feira (12/11) a assembleia dos médicos da rede pública do Distrito Federal. Mesmo sem avançar nas negociações com o governo, a categoria afirmou que a greve está encerrada. A paralisão começou em 8 de outubro e, desde então, apenas emergências, urgências, enfermaria e Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) mantiveram os atendimentos.
;A proposta que o governo apresentou é indecente, uma proposta ;sambarilove;, no entanto, respeitamos a população e a justiça;, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho. Um dia depois de dar início à greve, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a paralisação ilegal. A orientação era de retorno imediato ou multa de R$ 100 mil diária, até que os serviços fossem normalizados.
A categoria pedia melhores condições de trabalho, regularização da distribuição de medicamentos e da manutenção dos hospitais e postos de trabalho, pagamento das pendências financeiras, como férias, 13; salário, licença e horas extras, além de reajuste salarial. O governo do DF já afirmou reiteradas vezes que não há recursos para conceder reajuste aos servidores públicos. A data prevista para pagamento continua outubro de 2016, contrariando a vontade do funcionalismo público.