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FAB diz que não há prazo para concluir investigação de queda de avião

Destroços foram recolhidos para que técnicos possam determinar o que causou a queda do avião, provocando a morte de dois executivos do Bradesco e da tripulação

Guarda-Mor (MG) ; Ainda não foi encontrada a caixa de voz que pode esclarecer o motivo da queda do jato Cessna Citation VII, que matou o vice-presidente do Bradesco, Marco Antônio Rossi, 54 anos; o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, 54; o piloto, Ivan Morenilla Vallim, 63; e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, 32. ;Estamos fazendo a busca e a análise dos dados;, explicou a tenente Carla Azevedo, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).



A Aeronáutica informou que as equipes de investigação chegaram à Fazenda Chapadão, a 15 quilômetros do local do acidente, às 8h10 de ontem para iniciar os trabalhos de recolhimento de peças e dados para buscas das causas que contribuíram para o acidente. Não há prazo para a conclusão das investigações, disse a Força Aérea Brasileira (FAB), que trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Goiás. O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) também está fazendo um levantamento das gravações do período do acidente para saber quando e qual foi a última conversa do piloto com a torre de comando. O órgão fará uma degravação de todo o período entre a decolagem do avião, que ocorreu às 18h39, de Brasília, em direção a Congonhas, em São Paulo, até as 19h04, quando o seu registro desapareceu da tela do radar de Brasília. Esse procedimento é de praxe na investigação de qualquer acidente.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que, nesta fase inicial da investigação, os técnicos vão ;coletar partes da aeronave, documentos, imagens e ouvir testemunhas;. A FAB também informou que ;já foram levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem de radar do deslocamento;.

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