Com a certeza do investimento, o chacareiro entrega os itens da lavoura diretamente aos co-produtores, eliminando atravessadores. Mas esse relacionamento não termina aí. ;A CSA quer criar uma união entre pessoas que desejam se alimentar bem, se aproximar da terra e viver uma economia que é solidária. Você não lida mais com sua alimentação como item de consumo;, explica Andrea. Dessa forma, o processo não termina no momento em que há o pagamento. A comunidade formada participa ativamente de todos os processos da cadeia produtiva, desde a apresentação das planilhas de custos ao recebimento dos produtos nos pontos de convivência ; como são chamados os locais onde as famílias pegam suas cotas.
;Elas deixam de resolver, simplesmente, o problema de abastecimento da sua despensa e começam a pensar de onde vem o alimento, fazendo uma contribuição efetiva: financiar uma produção orgânica socialmente responsável;, explica a consultura sócioambiental Renata Navega, 28 anos. Ela é uma das precursoras do movimento em Brasília, que começou em março. Atualmente, existem três comunidades em funcionamento no Distrito Federal.
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