A crise mudou a realidade do comércio de carros no Distrito Federal. De um lado, vendedores de concessionárias têm se desdobrado para vender veículos novos, mas enfrentam a queda nas negociações. De outro, seminovos passaram a ser mais procurados pelos brasilienses. A venda de carros zero-quilômetro apresentou queda de 17,9% nos 10 primeiros meses de 2015, em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre os veículos usados, os negócios cresceram 14,9% no mesmo período, de acordo com dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
[SAIBAMAIS]Morador de Palmas (TO), o casal de comerciantes Panamerica de Sousa, 51 anos, e Vanderley de Araújo, 55, viajou até Brasília para adquirir um veículo seminovo. Antes da vinda à capital, os dois fizeram pesquisas sobre valores dos carros até baterem o martelo. ;O preço final nos atendeu, mas, diante da crise, os descontos ofertados poderiam ser maiores;, acredita Panamerica. ;Escolhemos comprar aqui pelo fato de os carros serem mais conservados. A boa condição de pagamento também facilitou o processo;, argumenta Araújo.
Leia mais notícias em Cidades
Para a consultora Carla Simon e o pedagogo Adaílton Barreto, ambos de 49 anos, os valores de venda dos carros seminovos e novos estão bem próximos. ;Ainda não encontrei grandes vantagens. Quando avaliei comprar um usado, pensei em economizar na hora, mas até o momento não é o que está acontecendo;, comentou Carla. Há 15 dias, o casal de namorados iniciou as pesquisas. A intenção é fazer o troco na troca, em que o cliente repassa o carro para adquirir um novo. ;Encontramos um preço acessível em uma revenda, mas o valor ofertado pelo carro dela foi pouco;, disse Barreto.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui