<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/10/30/504481/20151030064910785500e.jpg" alt="Segundo ele, vários chefes do Executivo local conviveram com paralisações sem usar de agressão" /><br />Nem os aliados mais próximos pouparam o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) de críticas após o enfrentamento entre policiais militares e professores grevistas, na quarta-feira. No meio político, ninguém teve coragem de sair em defesa do chefe do Executivo local por ordenar a ação policial, que terminou com docentes agredidos, algemados e levados presos para a delegacia após fecharem o Eixão Sul em horário de pico. Nas redes sociais, os vídeos com as cenas de professores sendo agredidos por PMs tiveram milhares de compartilhamentos. Apoiador do socialista, o ex-governador e atual senador Cristovam Buarque (PDT), que enfrentou a maior paralisação da história, em 1998, lamentou o ocorrido e bateu no GDF.<br /><br />Em evento, ontem, Rollemberg afirmou que o Estado ;não pode admitir que dezenas de sindicalistas infernizem a vida de milhares de pessoas que voltavam para casa após o trabalho;. Ele defendeu a polícia, mas disse que ;qualquer excesso será apurado;. Os argumentos não foram suficientes para o socialista escapar das críticas. Em discurso no plenário do Senado Federal, Cristovam subiu o tom contra Rollemberg.<br /><br />;Quero manifestar minha profunda indignação, porque bater em professor é bater no futuro do país;, disse. Ele destacou que todas as gestões, independentemente de coloração partidária, convivem com paralisações e podem até discordar dos movimentos. Usar da força, no entanto, não é correto. ;Quase todos os mandatos enfrentam greves de todas as categorias e, especialmente, de professores. Mas são poucos, felizmente, que usaram a política contra os professores. São poucos. E, lamentavelmente, o GDF fez isso ontem (quarta-feira);, opinou.<br /><br />Cristovam foi além e se disse desconfortável por fazer parte da base aliada do Buriti. ;Fico triste de ter dado meu apoio, de ter colaborado para eleger Rollemberg. E me incomoda, hoje, que o meu partido esteja dentro do governo, responsável por espancamento a professores, por prisões;, argumentou. Ele fez uma reflexão mais profunda. ;Depois, reclamamos do mau comportamento das crianças. Depois, reclamamos da violência dentro das escolas. Esse é o produto de governos que batem em professores, que prendem professor;, criticou.<br /><strong><br />Experiência própria</strong><br />O ex-chefe do Buriti sabe o que é lidar com movimentos radicais: quando governou, enfrentou a paralisação de docentes mais extensa da história. Foram 69 dias de muito desgaste, sem professores nas escolas, logo no ano de tentar a reeleição ao governo local, em 1998. À época, ele fazia um mandato com chance de continuar no poder. Aliados, no entanto, avaliaram que os embates com os professores foram determinantes para a derrota nas urnas, ainda mais por ter uma trajetória ligada à categoria ; hoje senador, ele foi reitor da Universidade de Brasília.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBpbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9jaWRhZGVzLzIwMTUvMTAvMzAvaW50ZXJuYV9jaWRhZGVzLDE4NzEwNi9jcmlzdG92YW0tY29uZGVuYS1hY2FvLWRhLXBtLnNodG1sIiwibGluayI6ImltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZGFkZXMvMjAxNS8xMC8zMC9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXMsMTg3MTA2L2NyaXN0b3ZhbS1jb25kZW5hLWFjYW8tZGEtcG0uc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/mundo/" target="blank">aqui</a>. </p>