Jornal Correio Braziliense

Cidades

Aumento de preços nas taxas de serviço faz condomínio subir 12%

O aumento nas tarifas de energia e água, somado aos gastos com pessoal, tem onerado as contas pagas nos prédios do DF. Para especialistas, neste momento, uma gestão eficiente, com atitudes pontuais de economia, é indispensável

O efeito em cadeia do aumento de preços nas taxas de serviço público e nos produtos em geral chegou aos condomínios dos prédios do Distrito Federal. Segundo estimativas do Sindicato dos Condomínios (Sindicondomínio-DF), a média de incremento nos boletos dos moradores foi de 12,33% em 2015. Somente em setembro, a inflação dos condomínios no DF foi de 1,21%, mais alta que a média nacional (0,45%) ; índice puxado principalmente pela conta de energia elétrica e de água. Gastos com os funcionários e vale-transporte também entraram na planilha de custos, assim como a alta da inadimplência, que, segundo o Sindicondomínio-DF, está em 30%.



Leonardo Decina, 63 anos, é síndico de um prédio na Asa Sul. No seu edifício, o preço do condomínio subiu de R$ 850 para R$ 890 de taxa ordinária. Ele conta que, para onerar pouco a tarifa, teve que otimizar gastos e custos. Uma das alternativas foi contratar uma empresa para elaborar um laudo técnico sobre o que é mais urgente na recuperação de infraestrutura do prédio. Ana Cunha, 59, é representante do conselho fiscal do prédio. Ela explica que campanhas de conscientização de uso da água também foram importantes. Ela afirma ainda que é feito um controle diário de gasto da água para ver se não tem algum vazamento. Ana lembra ainda que a inadimplência do prédio é baixa, o que permite maior planejamento.

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