Cidades

Brasilienses fazem mobilização em nome da antiga sede do Touring Club

Na última sexta-feira, o arquiteto Carlos Magalhães foi ao local pessoalmente. Segundo ele, a obra teria sigo embargada

Gláucia Chaves
postado em 26/10/2015 06:29
Na última sexta-feira, o arquiteto Carlos Magalhães foi ao local pessoalmente. Segundo ele, a obra teria sigo embargada
Brasília tem obras da parceria Oscar Niemeyer e Lucio Costa por todos os lados. Uma delas, a antiga sede do Touring Club do Brasil, está ameaçada. Embora, atualmente, a plataforma onde fica a construção não é, necessariamente, sinônimo de diversão. A ideia inicial, de acordo com o Relatório do Plano Piloto de Brasília ; plano feito por Lucio Costa que venceu o Edital do Concurso do Plano Piloto de Brasília ; era de que a área fosse destinada à cultura. Seria uma ;mistura, em termos adequados, de Piccadilly Circus, Times Square e Champs Elysées;, como descrevia o projeto. De acordo com Maria Elisa Costa, filha do arquiteto, uma igreja teria não só se apropriado do local, como já estaria reformando o prédio.

Maria Elisa divulgou sua indignação nas redes sociais. Na postagem, ela afirmou que o prédio foi cedido à tal igreja, que estaria ;demolindo e desfigurando o projeto original de uma vez por todas;, protestou. ;Faço um apelo ao Governo do Distrito Federal para que anule essa concessão, nem que seja em homenagem ao doutor Lucio.; Ela ainda sugere que qualquer intervenção na capital seja submetida a uma comissão técnica, ;para que Brasília sobreviva à indiferença ou ignorância dos responsáveis pela sua administração e preservação.; Na internet, páginas foram criadas por defensores do Touring para discutir e defender a preservação do prédio.



Na última sexta-feira, o arquiteto Carlos Magalhães foi ao local pessoalmente. Segundo ele, a obra teria sigo embargada, após inspeção da Agência de Fiscalização (Agefis). Indignado com a destruição do local, ele fotografou os indícios da obra, como paredes quebradas, entulhos e tijolos no chão, e postou nas redes sociais. ;Entrei em contato com o Antônio Carlos Bigonha, procurador-chefe da Procuradoria Regional da República da 1; Região, porque o que estão fazendo é um absurdo;, comentou. ;É uma agressão irresponsável. Vou consultar advogados para saber se é possível processar criminalmente o governador Rodrigo Rollemberg.;

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