Um grupo de 60 professores invade a presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal em mais uma manifestação do movimento grevista para forçar o Governo do Distrito Federal (GDF) a pagar os reajustes salariais previstos desde 2013. De acordo com eles, a ocupação pode durar até 24h. Cerca de quatro mil pessoas cruzaram o Eixo Monumental vindos do Palácio do Buriti até a CLDF na manhã desta terça-feira (20/10). Por volta das 13h, o grupo estava reunido com a deputada Celina Leão (PDT). Nos bastidores, o que se comenta é que a Casa sairá em apoio ao servidor.
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Eles cobram apoio dos parlamentares ao movimento. O protesto quer reforçar a agenda prevista para a tarde: às 14h, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) se reúne com parlamentares, Sindsaúde e representantes do governo, mas já adiantou que a greve continua por tempo indeterminado. Os líderes também irão ao Ministério Público, onde irão protocolar uma denúncia de improbidade administrativa. A greve acontece desde 15 de outubro. Essa é a segunda vez, em 2015, que os professores param suas ações.
"Estamos mobilizando os professores que ainda não aderiram à greve. O governo quer nos amedrontar, mas não vamos ceder. Estamos juntos com várias categorias que fortalecem o movimento", garante Rosilene Correa, diretora do Sinpro. Além dos professores, muitos grupos de estudantes também fazem parte da manifestação da terça-feora. Na semana passada, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) afirmou que essa era a única alternativa para sensibilizar o GDF a pagar a sexta parcela do aumento firmado em 2013, ainda no governo Agnelo.