CaosO entrave nas negociações entre o Buriti e os servidores coloca em xeque o atendimento à população, apesar de o TJDFT ter determinado o fim da greve. Nos últimos dias, a cena mais comum em hospitais e unidades de saúde são emergências vazias. Pacientes são mandados de volta para casa sem tratamento. Em alguns casos, nem quem está internado consegue assistência. A secretária Oneide Pereira da Silva, 42 anos, desde quarta-feira passada peregrina pelos hospitais a fim de conseguir uma cirurgia no braço do filho de 11 anos. O menino foi internado, porém não havia médico para operá-lo. ;Os enfermeiros o colocam em jejum para a operação, mas chega algum caso mais grave e desistem. Meu filho fica lá, passando mal. Eles dizem que não tem médico por causa da greve. Eu me sinto humilhada;, reclama.
Atendimento prejudicadoVeja como está o funcionamento nos diversos órgãos e setores da Saúde; Samu: a greve atinge a parte administrativa. O quantitativo de viaturas para atendimentos está normal.
; Hemocentro: funciona com equipe reduzida.
; Hospitais: as emergências funcionam com número reduzido de servidores, e o atendimento está restrito aos casos mais graves (laranja e vermelho). Cirurgias, apenas as de urgência. Exames foram cancelados. Ambulatórios funcionam apenas com as salas de curativos.
; UPAs: nas unidades de Samambaia e do Núcleo Bandeirante, dois médicos atendem pela manhã. Em Sobradinho, Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião há apenas um clínico geral.
; Farmácia de alto custo: sem atendimento ao público.
; Centros de saúde e clínicas da família: não atendem.
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