O Dia das Crianças está chegando e, com ele, inevitáveis pedidos de presentes. Mas como saber se o brinquedo é realmente indicado para os pequenos? Alguns cuidados básicos devem ser seguidos. A supervisora institucional da Associação de Consumidores Proteste, Sônia Amaro, lembra que a primeira coisa que os pais devem reparar é a faixa etária indicada na embalagem do produto. Outra dica é evitar a compra de brinquedos em ambulantes, porque, normalmente, não obedecem à legislação. ;Eles podem vender produtos tóxicos, com partes pequenas e soltas, e sem indicação da faixa etária. As pessoas se empolgam pelo preço mais barato, mas podem trazer perigo para a saúde das crianças;, alerta. Ela também lembra que o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) deve ser sempre verificado, mesmo que o brinquedo seja comprado em uma loja. O selo indica que o brinquedo está de acordo com a norma técnica que estabelece uma série de requisitos para a fabricação.
A certificação do Inmetro é uma característica básica e obrigatória de todos os brinquedos vendidos no Brasil. Ela serve para evitar possíveis riscos que, mesmo não identificados pelo público, podem surgir no uso normal ou pelo uso incorreto do brinquedo. As avaliações são realizadas por parceiros do Inmetro, que promovem testes para verificar, entre outros: o possível surgimento de partes pequenas e/ou cortantes acessíveis à criança; a presença de metais nocivos à saúde; e se o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação.
O selo só é concedido se o brinquedo for aprovado em todas as avaliações. Contudo, alguns pais admitem que, muitas vezes, não observam se os brinquedos contam com o certificado. É o caso da Priscila Nascimento, mãe de Sara, 5 anos, de Gustavo, 1, e de André, 2 meses. Os pequenos ganham presentes todo ano no Dia das Crianças e até André, que acabou de nascer, já tem o dele garantido este ano. Ela diz que, por comprar em locais conhecidos, não observa o selo porque confia na loja. Nem sempre foi assim. Para presentear a filha mais velha, já comprou um boneco na feira e a experiência não foi boa. ;O boneco estava muito barato. Mas, dois dias depois, ele quebrou, a Sara colocou na boca e saiu até tinta. Depois disso, decidimos que não compraríamos mais brinquedos que não fossem em lojas;, conta.
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