Carolaine Tavares, 18 anos, compareceu a UPA neste sábado. Com o pé machucado, a estudante ficou sem atendimento. ;Não tem um ano que esse estabelecimento foi aberto e vivemos com problemas. Não é primeira vez que venho aqui e não consigo nem passar pela portaria. Considero isso um desperdício de dinheiro público;, reclamou.
No fim de semana passado, devido à falta de médicos, o diretor do Hospital Regional de Sobradinho, Manoel Luiz Neto, precisou atender pacientes na UPA durante o dia em uma jornada de mais de 20 horas. Segundo a Secretaria de Saúde, uma recomendação do Conselho Regional de Medicina (CRM) determina que, na falta de profissionais para atendimento, diretores técnicos devem prestar os serviços nas unidades de saúde.
Em setembro, após reunião entre dirigente da Secretaria de Saúde, o GDF decidiu manter a unidade de pronto atendimento (UPA) de Sobradinho de portas abertas apesar da falta de profissionais. Na ocasião, o Executivo local reconheceu problemas em fechar escalas de profissionais para a unidade, mas afirmou o compromisso de manter médicos para atenderem à população.