Um crime brutal e covarde tirou a vida de uma adolescente de 14 anos. Erika Bezerra da Silva foi assassinada com mais de 40 facadas por quatro adultos. Investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indica que houve um desentendimento entre o grupo, porém ainda não pode afirmar a real causa da agressão contra a jovem. Erika morava com a mãe no Riacho Fundo I, mas estava havia cerca de quatro dias no Setor Oeste, do Gama, hospedada na casa de um dos suspeitos. Há pelo menos dois anos a menina vinha sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar do Riacho Fundo, por problemas na escola e em casa. A polícia aguardará os laudos do Instituto de Medicina Legal (IML) para esclarecer se Erika sofreu abuso sexual ou se estava sob efeito de drogas.
Sofrimento
A mãe de Erika ainda parecia não acreditar na morte brutal da filha mais velha. Lamentava ter tentado por várias vezes alertar a garota dos riscos das ruas. Hareta da Silva Bezerra é dona de casa e mora sozinha com os cinco filhos. Ela contou que a adolescente havia feito amizades que a influenciavam de forma negativa. ;Faz uns cinco meses que ela começou a sair com umas más amizades. Desde então, fugiu várias vezes de casa e tive que buscá-la no Conselho Tutelar. Dessa última, já fazia 15 dias que não a via.; Indignada, Hareta acredita que o caso pode servir de exemplo para outros jovens. ;Erika era uma menina exemplar, boa. Ela me ajudava bastante em casa. Nós tentamos alertá-la dos perigos várias vezes. Mas ela dizia que só ia sossegar quando morresse. E foi o que aconteceu. Mas é um tipo de lição, tanto para os irmãos mais novos quanto para todos os adolescentes;, desabafou.
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