A presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, informou que servidores do órgão também fazem a retirada de equipamentos do local, por determinação da Justiça. "Têm objetos muito pesados, como balcões frigoríficos. E isso gera uma dificuldade para que a operação seja rápida", mencionou. "Nós acionamos o proprietário. Não foi uma operação surpresa. Informamos que não tínhamos mais o que fazer e ele (proprietário) reitou o que achou mais importante", completou.
Ao todo, o grupo foi autuado 54 vezes desde 2004. As ações eram para desocupação do espaço, que não tem licença de funcionamento, multas e ordens de demolição. Em 21 de julho, o estabelecimento desafiou a Justiça e manteve as portas abertas. Segundo os funcionários, cerca de 200 pessoas trabalhavam no local.
Ainda segundo Bruna, a Justiça não deu espaço para negociações com o proprietário do estabelecimento em função dos vários descumprimentos de decisões judiciais. A reportagem do Correio Braziliense ligou para algumas unidades do Tatico em busca do contato dos advogdos da empresa, mas não obteve resposta.