A Polícia Civil do DF investiga uma quadrilha de estelionatários que atua em hospitais particulares da capital federal. O grupo aborda familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) para que paguem entre R$ 1,4 mil e R$ 2,5 mil referentes a um suposto exame de tomografia. Em alguns casos, os falsários alegam ;otimizar; o acesso ao leito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quando o doente ainda não está internado. Ao menos três famílias foram abordadas na última semana ; duas delas chegaram a depositar o dinheiro. Desde o ano passado, casos semelhantes ocorreram em São Paulo, em Goiás, no Paraná, no Mato Grosso e no Acre.
O Ministério da Saúde esclareceu, em nota, que o SUS disponibiliza tratamento integral, universal e gratuito à população e nenhum procedimento pode ser cobrado. ;Caso haja qualquer tipo de cobrança em relação a procedimentos ou leitos, a situação deve ser comunicada às autoridades policiais para a adoção das medidas cabíveis;, recomenda o órgão. Segundo a Secretaria de Saúde, a vigilância é de responsabilidade dos hospitais particulares, mesmo quando os leitos são disponibilizados pelo SUS. ;A fiscalização feita pela pasta nas unidades privadas se restringe aos padrões sanitários e de saúde;, conclui.
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