Jornal Correio Braziliense

Cidades

Briga entre funcionários públicos e o governo deve acabar na Justiça

Além do adiamento dos reajustes, alterações na licença-prêmio e cortes em cargos comissionados revoltaram a categoria

Parte da conta das medidas divulgadas ontem pelo governo será paga pelos servidores públicos do Distrito Federal. Além de adiar os reajustes a 32 categorias previstos para este mês, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou a implementação do programa de demissão voluntária, a suspensão de novos concursos, as mudanças na cessão de empregados e as novas regras para a licença-prêmio, entre outras ações. A disputa entre governo e funcionalismo está só começando: a queda de braço entre a exigência dos aumentos em dia e a justificativa da falta de verba deve acabar na Justiça.



A cessão de funcionários terá novas regras. A partir dos próximos dias, o GDF não vai mais arcar com o salário de servidor que estiver em outro órgão. Ocupantes de cargos comissionados que não são do quadro do governo e que ganham acima do teto serão devolvidos automaticamente à instituição de origem.

O que muda no funcionalismo
; Suspensão do reajuste previsto para este semestre
; Criação de programas de desligamento incentivado e voluntário das empresas públicas dependentes
; Redução do salário do governador, vice-governador, secretários e administradores regionais
; Corte de 20% das despesas com cargos comissionados e funções de confiança
; Redução de 80% para 60% do valor pago ao servidor efetivo em cargo de confiança
; Suspensão de novos concursos públicos
; Transformação da licença-prêmio em licença capacitação válido somente para novas concessões
; Devolução dos requisitados que não são do governo de Brasília e que ganham acima do teto, exceto os cargos de natureza política e especial 1 e 2
; Cobrança de ônus pela cessão de servidores
; Indenização de transporte passará a ser por deslocamentos efetivamente ocorridos, e não um valor fixo ou percentual sobre a remuneração
; Implantação do teletrabalho limitado a 30% dos servidores efetivos. Quem trabalhar de casa deverá registrar ganho de produção 5% superior à média
; Diminuição de secretarias de 24 para 16
; Redução das administrações regionais de 31 para 24

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