<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/09/10/498011/20150910002513153201e.JPG" alt="Saúde vai receber dinheiro de emendas parlamentares: votação é hoje" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">No início do ano, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou corte de gastos, enxugamento da máquina pública e aumento de impostos. O objetivo era economizar dinheiro e ampliar a arrecadação, a fim de recuperar a saúde financeira do GDF e evitar atraso salarial. As medidas, no entanto, não foram suficientes: o socialista chega ao nono mês de governo devendo benefícios a servidores e com perspectiva de faltar recurso para os vencimentos até o fim de 2015. A parcela do 13; dos aniversariantes de agosto, a licença-prêmio dos aposentados de 2015, as horas extras da Saúde e os acertos com aposentados já estão atrasados. Para piorar, na terça-feira, os principais sindicatos se reuniram na Central Única dos Trabalhadores (CUT) e mandaram um recado direto para o governo: haverá greve geral se as pendências não forem quitadas ou o salário atrasar.<br /><br />Atolado em dívidas, o Executivo local diz se esforçar para não deixar o pesadelo se tornar realidade. Além de Rollemberg estar com o chapéu na mão atrás de dinheiro federal, ele aposta no aumento de tributos para encontrar a porta de saída da crise. Mas os reajustes têm de passar pela Câmara Legislativa, onde o socialista coleciona derrotas. E agora depende dos distritais para aprovar reajustes na Taxa de Limpeza Pública, na Contribuição de Iluminação Pública e no IPTU. O cálculo no Palácio do Buriti é simples: o ônus por cobrar mais tributos é melhor do que ver a cidade parada.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">O secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Alexandre Ribeiro, ressalta as dificuldades financeiras, mas garante que os benefícios serão postos em dia até o fim do mês (leia Três perguntas para). O subsecretário da Receita, Hormino de Almeida, prefere não comentar se haverá dinheiro em caixa para os salários no fim do ano, mas destaca que a situação é muito ruim e joga a culpa para a gestão passada. ;O último governo previu um orçamento para este ano com uma expectativa de aumento de receita de 14%. O acréscimo no primeiro semestre, porém foi de apenas 5,5%. Levando em consideração a inflação, tivemos uma queda real na arrecadação de 2,7%. E isso representa muito dinheiro;, lamenta.<br /><br />A diretora do Sindicato dos Professores Rosilene Corrêa critica o GDF. ;Mesmo quando temos reunião de negociação, eles não trazem nada de concreto. A justificativa é sempre a mesma: a dificuldade financeira. É mais uma tentativa de transferir o prejuízo para o servidor;, diz.</p><p class="texto"><strong> </strong></p><p class="texto"><strong>Emendas</strong><br />O rombo de R$ 3 bilhões que Rollemberg alega ter herdado do mandato passado também agrava a situação da saúde pública. O Buriti recorreu aos distritais para tentar atenuar o cenário. O governo convenceu os parlamentares a destinarem a maior parte das emendas para a Secretaria de Saúde. Calcula-se que a medida pode representar um ganho orçamentário de R$ 346 milhões para a pasta. Não é o suficiente para resolver os problemas dos hospitais, mas se torna uma ajuda e tanto. Ontem, eles aprovaram a modificação na Lei Orgânica autorizando o remanejamento das emendas.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2015/09/09/interna_ciencia,181705/apoio-que-fortalece.shtml">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>