Representantes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e integrantes do Instituto João Goulart se reuniram na manhã desta quarta-feira (26/8) no terreno onde seria construído o memorial dedicado ao ex-presidente Jango, às margens do Eixo Monumental, na tentativa de pressionar do Governo do Distrito Federal (GDF) a devolver a área à entidade.
Cerca de 100 pessoas participaram do ato, entre a Praça do Cruzeiro e a Catedral Militar Rainha da Paz. A manifestação tem previsão de término às 11h. Não foram necessárias alterações no trânsito no local.
Segundo o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, voltar atrás na construção do museu para homenagear Jango é um desrespeito à memória dele. ;As lembranças são um importante instrumento para fortalecer a nação;, argumentou. ;O Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart será motivo de luta;, retomou.
O filho ex-presidente deposto pelo golpe de 1964, João Vicente Goulart, afirma que a construção do memorial seria simbólica não só para a memória do pai, como de todos os brasileiros. ;Defendemos um traço marcante: é necessário registrar, em algum lugar, a importância da queda do golpe de Estado;, justificou.
Segundo o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, voltar atrás na construção do museu para homenagear Jango é um desrespeito à memória dele. ;As lembranças são um importante instrumento para fortalecer a nação;, argumentou. ;O Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart será motivo de luta;, retomou.
O filho ex-presidente deposto pelo golpe de 1964, João Vicente Goulart, afirma que a construção do memorial seria simbólica não só para a memória do pai, como de todos os brasileiros. ;Defendemos um traço marcante: é necessário registrar, em algum lugar, a importância da queda do golpe de Estado;, justificou.
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Em 19 de agosto, a decisão do GDF de anular o convênio entre a Secretaria de Cultura e o Instituto João Goulart, que previa a construção de um memorial em homenagem a Jango, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
O caso polêmico dividiu moradores do Distrito Federal e provocou o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que levantou uma série de irregularidades na forma como a área foi doada ao instituto, que funcionaria também como centro de cultura.
Em abril deste ano, a maioria dos leitores que votaram na enquete do Correio Braziliense, sobre a construção da obra não concordou com a construção do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart. Dos 4.154 votos registrados, 82% (3.410 votos) se disseram contrários ao novo monumento. A enquete foi lançada em 29 de março.