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Considerado irregular pelo GDF, Uber amplia atividades na capital

Em meio à polêmica sobre a regularidade do aplicativo que disponibiliza motoristas particulares, empresa expande oferta para além do Plano Piloto e oferece opção de viagem mais em conta. Veto do governador à proibição da atividade influenciou a decisão

Apesar de serem considerados irregulares pelo Governo do Distrito Federal, os detentores do aplicativo Uber vão ampliar a atividade no DF ; o que deve intensificar a briga com os taxistas da cidade. Eles oferecerão o UberX. A partir de hoje, começam a rodar na cidade modelos de carro intermediários, um pouco abaixo do padrão executivo oferecido pelo aplicativo até agora, e com o valor da corrida 25% mais barato que o UberBlack. E mais: os motoristas cadastrados deixarão de atender somente a área central de Brasília e vão rodar em Sobradinho, Samambaia, Taguatinga e Ceilândia. Especialista chama a atenção para que serviço de transporte privado deixe de ser um monopólio dos taxistas e não se torne propriedade do Uber.

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[SAIBAMAIS]Além de Brasília, somente São Paulo e Belo Horizonte têm o UberX. Para ele, o UberX vem para somar alternativas de locomoção na cidade. ;Em algumas áreas, o transporte público não chega e o passageiro tem que andar 2km ou 3km para chegar até o ponto de ônibus mais próximo. Por isso, o serviço vem para somar, para fazer conexão com o transporte público pensando em melhorar a mobilidade da população;, explicou Telles. Nenhum representante do Sindicato dos Taxistas e Permissionários foi encontrado para comentar a ampliação de serviço do Uber.

Veto
Apesar dos protestos de taxistas, no começo deste mês, o governador Rodrigo Rollemberg vetou integralmente o Projeto de Lei Distrital n; 282/2015, do deputado Rodrigo Delmasso (PTN), que proibiria o uso de aplicativos de prestação de serviços individual e remunerado de passageiros. E anunciou a criação de um grupo de trabalho, que tem até novembro para estudar o serviço prestado pelo Uber e apresentar uma proposta de regulamentação.

Para Telles, esse fato contribuiu para a decisão do grupo de ampliar a oferta de serviço na capital. Ele acredita que o debate sobre o assunto pode favorecer a cidade e faz com que Brasília sirva de modelo para o país. ;Foi uma decisão acertada em favor da tecnologia e do direito de escolha do cidadão;, completou.

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