A crise de superbactérias em hospitais do DF fez mais uma vítima. A mais recente morte foi no Hospital Regional de Samambaia (HRSAM), na madrugada desta terça-feira (4/8). Manuel Gaspar Araújo, 71 anos, morreu após contrair o micro-organismo Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Segundo familiares da vítima, ele deu entrada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) há 60 dias para tratar de um machucado na perna. "Ele ficou alguns dias lá, depois melhorou e foi para casa. O quadro piorou, retornamos à unidade, foi quando constataram a bactéria", revelou um parente.
A Secretaria de Saúde, em nota, disse que não confirma nem comenta novos casos de contaminação por superbactérias. "Nesse ano houve sete mortes de pessoas colonizadas ou infectadas, no entanto, as causas das mortes foram por problemas crônicos ou outras patologias", ressalta o texto.
Entenda o caso
A endemia de superbactéria veio à tona em 28 de maio, data da primeira morte de paciente da rede pública do DF. As infecções foram principalmente por Enterococo, Acinetobactor baumannii e KPC. Ao todo, 25 pacientes passaram por exames no HRT. A unidade passou uma limpeza geral das alas vermelha e amarela para conter a proliferação do micro-organismo. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 16 pessoas ficaram isoladas para tratamento da contaminação. Sete pessoas morreram após contraírem os organismos multiresistentes. O ex-secretário de Saúde, João Batista de Souza, chegou a assumir que havia a presença dessas bactérias em toda a rede pública.
Em junho, um Plano de Enfrentamento à Resistência Bacteriana foi lançado. O documento adotou duas linhas de ação. A primeira com foco no uso racional de antibióticos e na garantia de estoque dos medicamentos. A segunda voltada para a atenção aos protocolos de higiene hospitalar e dos pacientes. Segundo o GDF, ele já foi implantado em toda a rede.
A Secretaria de Saúde, em nota, disse que não confirma nem comenta novos casos de contaminação por superbactérias. "Nesse ano houve sete mortes de pessoas colonizadas ou infectadas, no entanto, as causas das mortes foram por problemas crônicos ou outras patologias", ressalta o texto.
Entenda o caso
A endemia de superbactéria veio à tona em 28 de maio, data da primeira morte de paciente da rede pública do DF. As infecções foram principalmente por Enterococo, Acinetobactor baumannii e KPC. Ao todo, 25 pacientes passaram por exames no HRT. A unidade passou uma limpeza geral das alas vermelha e amarela para conter a proliferação do micro-organismo. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 16 pessoas ficaram isoladas para tratamento da contaminação. Sete pessoas morreram após contraírem os organismos multiresistentes. O ex-secretário de Saúde, João Batista de Souza, chegou a assumir que havia a presença dessas bactérias em toda a rede pública.
Em junho, um Plano de Enfrentamento à Resistência Bacteriana foi lançado. O documento adotou duas linhas de ação. A primeira com foco no uso racional de antibióticos e na garantia de estoque dos medicamentos. A segunda voltada para a atenção aos protocolos de higiene hospitalar e dos pacientes. Segundo o GDF, ele já foi implantado em toda a rede.