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Viaduto que ligará Parque da Cidade ao Sudoeste não terá via para ciclistas

Elevado promete aliviar o trânsito de veículos motorizados da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), mas não tem via exclusiva para quem pedala

postado em 28/07/2015 06:03
Elevado promete aliviar o trânsito de veículos motorizados da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), mas não tem via exclusiva para quem pedala
O viaduto que ligará o Sudoeste ao Parque da Cidade evidencia a maneira como o Poder Público pensa os projetos sem levar em conta a Política Nacional de Mobilidade Urbana, isto é, garantindo a mobilidade de pedestres e ciclistas em primeiro lugar. O elevado promete aliviar o trânsito de veículos motorizados da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), por exemplo, mas não conta com via exclusiva para quem pedala e prejudicaria a continuidade de uma ciclovia que ligasse a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Eixo Monumental. A obra foi orçado em R$ 20,6 milhões ; o Executivo arcará com R$ 3,7 milhões e o restante virá da Caixa Econômica Federal. O processo está em licitação e deve terminar em 2016.

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O projeto faz parte do conjunto de alterações do chamado Corredor Oeste, que liga Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e Guará ao Eixo Monumental. O presidente do Instituto de Segurança no Trânsito (IST), David Duarte Lima, critica o viaduto da Epig por não ter sido pensado também do ponto de vista de quem pedala. ;É inútil o governo tentar melhorar a mobilidade dos carros sem mudar a cultura do brasiliense e elevar a qualidade e o uso do transporte público. Onde estão o transporte público de qualidade e outras obras de mobilidade?;, questiona. Presidente da Organização Não Governamental (ONG) Rodas da Paz, Renata Florentino concorda. ;Se conseguirmos a implementação das ciclovias na EPTG, ela ficará sem continuidade ao chegar na Epig. A obra (da Epig) terá que incluir uma ciclovia e vai ficar mais cara;, aponta.

O subsecretário de Projetos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Walder Suriani, admite que as obras, inicialmente, não incluíram as ciclovias. Segundo ele, há um projeto à parte, mas já existem trechos para ciclistas no Sudoeste ; às margens da Epig e dentro da cidade. ;O projeto desafoga o trânsito para a Epig, para o Sudoeste e para o Cruzeiro. Ele prevê uma faixa exclusiva para ônibus nesse trecho da Epig. Temos a ciclovia paralela, no Sudoeste, e algumas passagens subterrâneas de pedestres que construiremos próximo ao Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Esse viaduto faz parte de um conjunto de obras do Corredor Oeste, e não integra as ciclovias.;

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