Jornal Correio Braziliense

Cidades

Na contramão da crise, brechós vendem até 40% a mais do que no ano passado

Mulheres que não abrem mão de renovar o guarda-roupa, mesmo com pouco dinheiro, aquecem esse mercado

Em tempos de crise, o melhor conselho dos especialistas é economizar. Não fazer dívidas e manter o orçamento equilibrado é fundamental. Mas, principalmente para o público feminino, fica difícil abrir mão de uma roupa nova, uma bolsa da coleção atual ou um presente. Como o dinheiro está mais curto, mas há quem não abra mão de uma novidade, os brechós ganham força no período de recessão. Oferecendo peças de grife até 70% mais baratas em relação a uma nova, essas lojas apresentam crescimento nas vendas. Em Brasília, tem comerciante faturando mais de 40% em relação ao ano passado. O aumento de clientes oferecendo roupas usadas ou mesmo nuncas usadas, por questões como uma numeração errada, também ajuda a aquecer esse modelo de negócio.



Segundo Yana, 40% dos produtos do brechó ainda estão com etiqueta e são repassados por um valor bem mais em conta. ;Aumentaram também a quantidade e a qualidade dos fornecedores. Estamos com três bolsas da Gucci, da coleção de verão, compradas há pouco tempo em Milão (Itália). A dona comprou, mas sentiu a crise aqui no Brasil e vendeu. Para nós, está sendo ótimo;, comemora a empresária.

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