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Quinze empresários da cidade recebem a condecoração Mercador Candango

Prêmio, que será entregue na quarta-feira, homenageia aqueles que enfrentaram o desafio de abrir um negócio e contribuíram para o crescimento do DF na área do comércio



Quando Moema Leão, 69 anos, chegou a Brasília, em 1971, a capital federal tinha apenas 11 anos de fundação. Natural de Rio Verde (GO), ela trouxe os quatro filhos e traçou um novo rumo para a vida. Quatro anos depois, se formou em história e arte e abriu o Antiquário de Móveis Brasileiros. A empresária viu a menina dos olhos de Juscelino Kubitschek crescer e se desenvolver em todas as áreas, principalmente no comércio. Na quarta-feira, Moema receberá a condecoração do Mercador Candango, homenagem prestada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF) a ela e 14 personalidades que contribuíram com o desenvolvimento do Distrito Federal.

;Brasília, naquela época, era um sonho. Fiquei amiga de uma museóloga que estudava móveis brasileiros e acabei me interessando pelo assunto;, lembra Moema. Nos anos que se seguiram, abriu lojas de projetos e venda de móveis para decoração, participou de mostras e levou o bom gosto para a casa de milhares de brasilienses. ;Hoje, não tenho loja, mas faço o trabalho de promover o comerciante e os arquitetos por meio de eventos;. Além disso, a empresária também comanda uma instituição beneficente que atende mulheres. Lá, elas aprendem a aumentar a renda familiar com o artesanato. ;Para mim, faz um bem ajudar. Eu tenho preocupação com Brasília e com todos que moram nela.;

A contribuição de Moema para a área de decoração foi fundamental para a condecoração. O prêmio é um reconhecimento ao trabalho dos empresários que acreditaram no desenvolvimento de Brasília. Desde a criação, em 2003, 97 personalidades receberam o mérito. Stephanny Oliveira, 61 anos, é um dos homenageados. O pernambucano, criado entre Minas Gerais e São Paulo, se estabeleceu em Brasília em 1970. Ele havia completado a maioridade quando decidiu cursar comunicação social na Universidade de Brasília (UnB), mas logo os planos mudaram. Stephanny conheceu grupos teatrais e começou a fazer figurinos e maquiagens. ;Eu deixei o curso, adquiri conhecimentos em figurinos e quis me profissionalizar. Como eu não queria voltar para a casa dos meus pais, resolvi trabalhar. A primeira experiência foi em um salão da Asa Sul;, lembra.

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