Jornal Correio Braziliense

Cidades

Jovens produtores investem no mercado de eventos e apostam em bons serviços

Apesar do otimismo, eles reclamam que o amadorismo ainda atrapalha o desenvolvimento do setor na capital federal

Fazer festa é muito mais do que ligar o som e montar uma mesa de comes e bebes. ;O nosso foco é o serviço. Fazer com que as pessoas se sintam bem e não percebam, não saibam explicar o porquê. Tem de ter cuidado com local, taxas, licenças, segurança, banheiros e bares, por exemplo;, explica o produtor Bruno Sartório, 34 anos. Ele praticamente nasceu nos palcos ; o pai é engenheiro de som. Desde os 17, Bruno trabalha com eventos. Por quatro anos, foi diretor do Nana Banana, um bloco de carnaval. Depois, trabalhou com publicidade e, agora, toca, com três sócios, a R2 Produções.

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Jovens da cidade se profissionalizaram em fazer festas. Apaixonados pelo universo da produção, eles buscam, a cada empreitada, inovar e atrair um público maior. E garantem que a capital federal tem mercado. Os telefones não param de tocar, e a caixa de e-mails vive lotada. Mas, como principal obstáculo da atividade, os produtores de festas alertam para o amadorismo. ;Todo mercado é aberto para todo mundo, mas funciona para quem é profissional ou quer se profissionalizar. Os amadores atrapalham o nosso trabalho e o público;, afirma Bruno.

A busca por profissionalização por parte de empreendedores brasilienses levou um trabalho de conclusão do curso de comunicação social da Universidade de Brasília (UnB) a se transformar em uma das mais recentes produtoras de festas da cidade, A República, com pouco mais de 1 ano. ;Era um canal de vídeos de entretenimento universitário. Começamos produzindo vídeos em festas universitárias. O canal ficou famoso rápido, então, nos perguntamos por que não organizávamos uma festa para esse público;, explica o fundador, Léo Preto, 27 anos.

Na pesquisa, a equipe A República descobriu uma geração de jovens que quer sair, sem gastar muito e sem perder a qualidade da festa. Por isso, o grupo optou por atuar no segmento universitário. ;Fazemos parceria com os cursos de várias universidades. Eles nos procuram e fechamos a produção de uma festa. Assim, fortalecemos os centros acadêmicos, os cursos e também o mercado;, explica.

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