O brasiliense reclama da sujeira na cidade, mas até onde o discurso está afinado com as boas práticas? Para especialistas, muitos avanços precisam ser alcançados. Por ano, o governo gasta R$ 500 milhões com limpeza urbana. Mesmo assim, 70% das queixas da população são referentes ao acúmulo de lixo nas regiões administrativas, segundo informa o vice-governador do DF, Renato Santana. Leitores do Correio continuam denunciando os sujões nas redes sociais por meio da hashtag #cidadelimpa.
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[SAIBAMAIS]O caminho a ser percorrido por governo e população ainda é longo. Além de melhorias na qualidade do serviço, é necessário que a consciência para o coletivo seja despertada. O GDF promete apertar o cerco contra os sujões. Atualmente, são 240 auditores para fiscalizar as 31 regiões administrativas. ;Quando tocarmos no bolso do cidadão, ele perceberá que tem que colaborar com a limpeza da cidade;, acredita Renato Santana, ao revelar que, nos seis primeiros meses do ano, recebeu 3,6 mil reclamações desse tipo. Em junho, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu cerca de 58 mil toneladas de entulho.
Somente nos últimos 18 dias de trabalho no Centro de Ceilândia, cerca de 5 toneladas de lixo foram retiradas em um raio de 1,5 mil m;. Segundo Renato, é necessário estimular a mudança de hábito na comunidade. ;Queremos que as pessoas se acostumem com a cidade limpa. Dessa forma, antes de sujar, o cidadão fará um autoconstrangimento;, afirma. A proposta é transformar as zonas críticas em pontos de convivência coletiva. ;Onde tem lixo, vamos limpar e colocar um jardim, uma quadra de esportes, uma praça ou qualquer outra instalação de atenda à comunidade;, promete.
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