O homem que entrou na garagem do Bloco C da QE 38, no Guará 2, e ateou fogo em dois carros tinha o controle da garagem. Após análise dos vídeos do circuito interno de câmeras e de perícia, a Polícia Civil confirmou a investigação de um incêndio criminoso que levou a morte da servidora pública Francisca das Chagas de Castro, 50 anos. Ontem, a identidade do corpo carbonizado ainda era uma dúvida, mas a corporação a confirmou nesta quinta-feira (9/7).
De acordo com o delegado-chefe da 4; Delegacia de Polícia (Guará), Rodrigo Larizzati, a hipótese é que a moradora do apartamento 207 tenha descido após saber do incêndio na garagem. Ela estacionava o Renault Sandero ao lado da caminhonete de Gilver Frossard Ouverney Motta, que já havia sofrido outros dois ataques dentro da garagem. Ao descer, Francisca teria visto o carro em chamas. A probabilidade é que ela tenha caído na garagem e, logo após, tenha sido queimada.
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O suspeito, estava de capacete e colocou um colchão embaixo da caminhonete para atear fogo no carro. Ele dirigia um Gol roubado, encontrado mais tarde pela polícia em Santa Maria. A partir de agora, todos os moradores serão ouvidos para saber como o suspeito tinha o controle da garagem.
O proprietário da caminhonete queimada, Gilver Frossard Ouverney Motta, já foi síndico do prédio e acumula desavenças com os vizinhos. De acordo com a polícia, ele tem oito inquéritos em andamento e assinou 42 Termos Circunstanciados. O primeiro é de 1993.