O debate de projetos de lei apresentados pelos próprios deputados distritais ficou em segundo plano no primeiro semestre legislativo, encerrado na madrugada de ontem. O atrito entre a Casa e o Executivo foi o assunto central da Câmara nos primeiros meses da legislatura ; o suficiente, inclusive para forçar a demissão do chefe da Casa Civil. Apesar das dificuldades enfrentadas pelo governo nas relações com os parlamentares, o Palácio do Buriti conseguiu aprovar 32 propostas no semestre, entre elas, temas importantes, como a securitização da dívida ativa. Mas o GDF enfrentou derrotas, como a rejeição à proposta de redução do número de administrações regionais, o reajuste do IPTU e a venda de ações de empresas estatais.
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Depois de um semestre inteiro sem praticamente debater as próprias proposições em plenário, os distritais aprovaram 54 projetos de lei de autoria própria em uma única sessão ; quase o triplo das iniciativas apreciadas ao longo das 59 reuniões ordinárias realizadas desde fevereiro. Na pressa para conseguir o aval, muitos projetos passaram pela Casa sem um debate prévio nas comissões temáticas.
Durante as 11 horas de votação, ontem, os distritais aprovaram temas polêmicos. Entre eles, o estatuto da família, de Rodrigo Delmasso (PTN); a alteração do nome da Ponte Costa e Silva para Ponte Honestino Guimarães, de Ricardo Vale (PT); a concessão de verbas indenizatórias a policiais civis, de Wellington Luiz (PMDB); e a restrição de horários para manifestações no Eixo Monumental, de Cristiano Araújo (PTB) ; leia outros assuntos na página 18.
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