Um projeto de lei aprovado na última sessão do semestre na Câmara Legislativa do DF para regulamentar a comercialização do que o documento chama de ;comida de rua; desagradou empresários e representantes do setor de food trucks. Eles alegam que não foram ouvidos e que o documento é genérico, sem as especificações necessárias para garantir a segurança alimentar desejada. Um grupo de trabalho formulava há seis meses normas para os ;caminhões de comida;, levando em conta a opinião dos mais diversos setores. Eles estavam em fase de finalização da minuta.
Leia mais notícias em Cidades
O presidente da Associação Brasiliense de Food Trucks (ABFT), Bruno Cajado, lembra a importância de reconhecer os food trucks, de definir locais de trabalho e de criar um manual de boas práticas para guiar o trabalho dos empreendedores. No entanto, ele acredita que o Projeto de Lei n; 80/2015 não ampara os empresários. Para ele, da forma como está, o documento não estabelece critérios para evitar que ;aventureiros; entrem no mercado.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes DF (Abrasel), o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) e o governo também foram pegos de surpresa. ;Iniciamos um trabalho para ouvir as partes interessadas, saber os pontos críticos e construir um projeto de lei. Entendemos que haveria vício de iniciativa caso o PL viesse do Legislativo;, afirmou o subsecretário de Empreendedorismo, Thiago Jarjour. Ele frisou que o documento elaborado pelo grupo de trabalho será encaminhado ao governador, à assessoria jurídica dele e à Câmara. O presidente da Abrasel, Rodrigo Freire, achou a aprovação da PL incoerente. ;Fomos atropelados. Esse tipo de acontecimento só mostra o quanto é difícil empreender no setor, e gera insegurança jurídica.;
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.