Nos últimos 10 anos, o mercado da beleza ganhou espaço no Distrito Federal e apresentou crescimento acima da média na cidade: 8% de dois anos para cá. São cerca de 8 mil salões e clínicas de estética com registro que, juntos, movimentam mais de R$ 350 milhões por mês. Ambiente preferido para quem deseja incrementar o visual, os estabelecimentos prezam pela fidelização do cliente. Para isso, os proprietários investem na contratação de mão de obra qualificada. Pesquisa encomendada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) apontou que quase 75% dos estabelecimentos só contratam funcionários capacitados para a função e metade deles exige experiências anteriores. No entanto, quem está no ramo há algum tempo reclama da falta de cursos oferecidos na capital.
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Entre março e abril deste ano, os pesquisadores do Instituto Fecomércio, responsável pela pesquisa, visitaram 700 salões de beleza em Brasília, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Ceilândia. As regiões foram escolhidas por terem Centro de Educação Profissional do Senac. Quase 80% dos estabelecimentos funcionam em comércio de rua, deixando shoppings e galerias para trás. Em Taguatinga e Ceilândia, concentram-se os microempreendedores individuais, ou seja, os que têm renda de até R$ 60 mil por ano. No Plano Piloto, estão aqueles com faturamento entre R$ 72 mil e R$ 360 mil, incluídos na categoria de microempresários.
O estudo mostra também que a renda frequente dos profissionais fica entre R$ 1,5 mil e R$ 2,3 mil. O rendimento médio, independentemente do tamanho da empresa, supera os R$ 3,6 mil. “É um mercado promissor e que oferece entrada aos empreendedores individuais. A renda pode ser considerada alta para a categoria”, explicou o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana. Segundo levantamento do Sindicato dos Salões de Barbeiros e Cabeleireiros e Institutos de Beleza do DF (Sincaab-DF), são mais de 20 mil funcionários empregados no segmento. A pesquisa do Senac apontou que 86% das empresas têm, em média, cinco funcionários.
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