O protesto contra a redução da maioridade penal, organizada por estudantes e movimentos estudantis de todo o país, segue no fim da tarde desta terça-feira (30/6) com a via N1 fechada aos motoristas no sentido Rodoviária do Plano. Segundo a PM, por volta das 19h, havia por volta de 6 mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios, de dois grupos distintos: estudantes contra a redução da maioridade penal e servidores do Judiciário, que reivindicam reajuste salarial. Não há previsão para a via ser liberada.
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Contrários à aprovação da redução da maioridade penal, os manifestantes estão reunidos desde a manhã de hoje. A votação ainda não começou. A manifestação começou no Museu Nacional e chegou ao espelho d;água do Congresso Nacional. Alguns jovens de movimentos como União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) acamparam na Esplanada.
Antes do protesto, a presidente da UBES, Bárbara Melo, afirmou que o movimento pretendia mobilizar cerca de quarenta escolas e universidades de Brasília para o ato. "Estudantes de Santa Catarina, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro e São Paulo estão vindo participar. Esperamos mais de cinco mil pessoas aqui. Queremos mostrar que menos cadeias e mais educação é a solução;.
A manifestação dos servidores, organizada pelo Sindicato de Servidores do Judiciário (Sindijus), começou por volta das 15h, em frente ao Superior Tribunal de Federal, na Praça dos Três Poderes. Em seguida, o grupo subiu pela via N1, e se posicionou em frente ao Senado - onde deverá acontecer, ainda nesta noite, a votação da PLC 28, que propõe a recomposição das perdas inflacionárias desde 2006, data do último reajuste da categoria. Até às 19h20, não havia começado a votação da PLC.