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Hospital particular é despejado de prédio na Asa Sul

A proprietária do prédio acusa a unidade de saúde de sublocar espaços e de dever cerca de R$ 1 milhão em alugueis. O valor teria sido acumulado nos últimos cinco anos.

Luzes apagadas e portas lacradas por fitas, esse é o retrato do prédio onde antes funcionava o Hospital São Lucas. A unidade de saúde particular fechou as portas nesta segunda-feira (22/6) após ser despejada do local que ocupava na 715/915 Sul.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o centro radiológico ainda funcionam no estabelecimento, mas também devem deixar o local em breve. A empresa proprietária do edifício, Gomes de Almeida, acionou a Justiça para tirá-los de lá. Eles acusam a administração do São Lucas de sublocar espaços e por dever cerca de R$ 1 milhão em alugueis. O valor teria sido acumulado nos últimos cinco anos.

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O advogado da empresa proprietária do imóvel, Fernando Augusto Pinto explicou que a Gomes de Almeida já entrou com várias ações para reaver o dinheiro dos alugueis e que a presença do centro radiológico e da UTI no prédio são ilegais e não constam no contrato de locação. Ele explicou, no entanto, que o despejo ocorreu para que a proprietária do prédio amplie a área construída, e não pela inadimplência. ;Mas podemos acionar a Justiça por isso, até para reforçar a ação de despejo;, disse.

A reportagem do Correio tentou falar com responsáveis no local e por telefone, mas não foi recebida ou atendida. Funcionários disseram que os salários já estavam atrasando há alguns meses e que somente quem procurou o tribunal Regional do Trabalho (TRT) estava recebendo FGTS.