O lutador de jiu-jitsu Daryell Dickson de Menezes Xavier, acusado de espancar até a morte o enteado de 1 ano e 11 meses, em 2014, negou o crime no julgamento, que começou nesta quarta-feira (17/6). ;Eu não matei meu filho. Todos os dias eu chegava em casa, ele pedia benção e me chamava de pai;, disse, referindo-se a Miguel Estrela.
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[SAIBAMAIS];Eu não teria motivo para matar essa criança maravilhosa;, afirmou o acusado. A versão de Daryell sobre a morte de Miguel é que, quando ele chegou ao quarto de Miguel, ele já estava tendo o que parecia ser um ataque epileptico e espumava no canto da boca.
Hoje foi a primeira vez que Daryell falou sobre o caso, desde a morte do menino, em 2014. Questionado pela promotoria sobre o silêncio, ele disse que foi uma orientação da defesa. Em seguida, a acusação trouxe para o tribunal um antecedente criminal de Daryell: o telefone dele foi grampeado e ele foi citado em um processo de associação ao tráfico, pela Polícia Civil, em 2008.
Mais cedo, o delegado da 12; Delegacia de Polícia (Taguatinga), João Maciel, afirmou que Daryell confessou o crime não-oficialmente. Além disso, em depoimento, a enfermeira que auxiliou na tentativa de reanimação da criança no hospital disse ter escutado o padrasto de Miguel dizer ;Que m... eu fiz;. Questionado nesta tarde, Dayrell negou as duas acusações.
Em depoimento, Daryell afirmou que é faixa roxa em jiu-jitsu e trabalha, atualmente, como cantineiro no Complexo Penitenciário da Papuda.