Com o objetivo de iniciar uma agenda de pautas positivas, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) assina hoje o decreto que regulamenta os procedimentos para futuras concessões públicas e Parcerias-Público-Privadas (PPP). Com a publicação das novas regras, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende passar segurança jurídica à iniciativa privada e mostrar-se aberto aos interessados em gerenciar espaços públicos e fazer obras em parceria com o Estado.
Integrantes do Executivo local acreditam que o sucesso do decreto pode representar uma injeção de investimentos privados e ajudar o governo, atolado em dívidas, a mostrar realizações à população. A intenção dos socialistas é transferir para as empresas as despesas com a manutenção dos espaços. Elas investiriam em estrutura para tornar os locais mais bem equipados e teriam lucro com a exploração das áreas.
O GDF estuda formas para atrair o empresariado. Um exemplo: o governo cederia o terminal rodoviário de Ceilândia e, em troca, a empresa ganharia a concessão do terreno vizinho por 20 anos. Também pode vir a criação das famosas zonas azuis, estacionamentos rotativos em que o motorista tem de pagar para ocupar a vaga. O GDF, no entanto, tem consciência da delicadeza do assunto, que causou reações negativas em outras ocasiões. A ideia, então, seria implantar o modelo paulatinamente: começar com apenas 20% do Setor Comercial Sul, por exemplo, e, à medida que conquistasse a aprovação da opinião pública, o modelo seria estendido.
Alvos preferenciais
; Parque da Cidade Sarah Kubitschek
; Zoológico
; Centro de Convenções Ulysses
Guimarães
; Teatro Nacional
; Torre Digital
; Torre de TV
; Terminais rodoviários
; Estacionamentos públicos, como o do Setor Comercial Sul
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