Renato Alves
postado em 10/06/2015 11:52
Fotógrafo oficial do governo Juscelino Kubitschek, Mário Fontenelle (1919 ; 1986) é considerado um dos mais importantes memorialistas de Brasília, por ser autor dos primeiros registros da nova capital e das imagens mais marcantes desse período. São aproximadamente 5 mil fotografias que compõem, desde a década de 1980, o Fundo Novacap, sob a guarda do Arquivo Público do Distrito Federal, valioso conjunto documental que faz parte do Programa Memória do Mundo da Unesco. Em reconhecimento ao seu trabalho, a Câmara Legislativa do Distrito Federal concede, em 16 de junho, homenagem póstuma com o título de Cidadão Honorário de Brasília post mortem.
Guardião desse acervo, o Arquivo Público, que este ano completa 30 anos, também será homenageado, assim como a Novacap, onde o fotógrafo era funcionário. O evento acontecerá às 19h, no plenário da Casa. Na ocasião, será exibido o curta-metragem Mário Fontenelle ; A oração silenciosa, do professor e cineasta Pedro Jorge de Castro.
Uma exposição fotográfica com imagens feitas pelo fotógrafo e a instalação de uma réplica de um laboratório fotográfico, similar ao usado pelo profissional, serão montadas no foyer do plenário da Câmara Legislativa.
Com quase 30 minutos de duração, o curta Mário Fontenelle ; A oração silenciosa é um registro valioso sobre a história do fotógrafo que morreu sozinho e no ostracismo, aos 67 anos, no Lar dos Velhinhos Maria Madalena, asilo para idosos localizado no Núcleo Bandeirante.
Filmado em Parnaíba (PI), cidade natal do fotógrafo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, o documentário conta com depoimentos de fotógrafos, jornalistas, cientistas sociais e professores.
Mecânico fotógrafo
Mário Fontenelle nasceu e viveu a infância e a adolescência em Parnaíba (PI). Apaixonado por aviões, começou a trabalhar como mecânico de pista numa empresa de transportes aéreos até se transferir para o Rio de Janeiro onde, entre um voo e outro, conhece muitos políticos, um deles Juscelino Kubitschek, que o presenteia com sua primeira máquina fotográfica, uma Leica 35mm.
Guardião desse acervo, o Arquivo Público, que este ano completa 30 anos, também será homenageado, assim como a Novacap, onde o fotógrafo era funcionário. O evento acontecerá às 19h, no plenário da Casa. Na ocasião, será exibido o curta-metragem Mário Fontenelle ; A oração silenciosa, do professor e cineasta Pedro Jorge de Castro.
Uma exposição fotográfica com imagens feitas pelo fotógrafo e a instalação de uma réplica de um laboratório fotográfico, similar ao usado pelo profissional, serão montadas no foyer do plenário da Câmara Legislativa.
Com quase 30 minutos de duração, o curta Mário Fontenelle ; A oração silenciosa é um registro valioso sobre a história do fotógrafo que morreu sozinho e no ostracismo, aos 67 anos, no Lar dos Velhinhos Maria Madalena, asilo para idosos localizado no Núcleo Bandeirante.
Filmado em Parnaíba (PI), cidade natal do fotógrafo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, o documentário conta com depoimentos de fotógrafos, jornalistas, cientistas sociais e professores.
Mecânico fotógrafo
Mário Fontenelle nasceu e viveu a infância e a adolescência em Parnaíba (PI). Apaixonado por aviões, começou a trabalhar como mecânico de pista numa empresa de transportes aéreos até se transferir para o Rio de Janeiro onde, entre um voo e outro, conhece muitos políticos, um deles Juscelino Kubitschek, que o presenteia com sua primeira máquina fotográfica, uma Leica 35mm.
;Você está entre os primeiros pioneiros de Brasília. A sua arte fotográfica gravou os aspectos iniciais da nossa capital, imprimindo-lhe, com o seu gênio artístico, uma beleza que a propaga pelos quadrantes do mundo;, escreveu-lhe certa vez JK.
Ao se dedicar de corpo e alma ao projeto ambicioso de JK, Mário Fontenelle imprimiu um rosto à nova capital através de suas lentes. Entre seus registros mais impactantes estão o cruzamento dos eixos, marco zero da construção de Brasília. Após a epopeia da construção de Brasília, Fontenelle dedicou-se a fazer registros pelas ruas da cidade que ajudou a imortalizar.
O fotógrafo morreria em setembro de 1986, aos 67 anos, deixando um legado visual dos primórdios de Brasília, inegável.
Programe-se
Homenagem ao fotográfico Mário Fontenelle com o título post mortem de Cidadão Honorário de Brasília, 16 de junho, às 19h, na Câmara Legislativa do DF. Em seguida, exibição do curta Mário Fontenelle ; A oração silenciosa, de Pedro Jorge de Castro.