No segundo dia de paralisação dos rodoviários, nesta terça-feira (9/6), nenhum ônibus do transporte público coletivo do Distrito Federal circulou novamente. A fiscalização da Secretaria de Estado de Mobilidade do DF (Semob) confirmou que a frota de ônibus coletivos das cinco concessionárias está integralmente parada, apesar de a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10; Região estabelecer mínimo de 70% dos veículos em circulação em períodos de pico e 50%, nos de entrepico.
Os auditores de fiscalização da pasta estiveram nas garagens das cinco empresas e constataram ausência dos funcionários. Os veículos especiais, que buscam os trabalhadores em casa e os levam às garagens, estavam disponíveis. No entanto, retornaram praticamente vazios, de acordo com o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle, Fernando Pires, da Semob.
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;A equipe de fiscalização constatou que os veículos dos operadores foram disponibilizados. Alguns não saíram por falta de motoristas para eles (os próprios rodoviários) e outros, que tinham motoristas, retornaram com poucos funcionários;, afirmou Pires. Além disso, oficiais de Justiça estiveram nas garagens, para tentar fazer cumprir a determinação do TRT, da desembargadora Maria Regina Machado Guimarães.
A partir dos dados coletados, a Secretaria de Mobilidade produzirá relatórios sobre o descumprimento do percentual mínimo de veículos em circulação. O documento será enviado à Justiça, como adiantou o Correio em reportagem publicada nesta segunda-feira (8/6).
A constatação de que os carros especiais estavam disponíveis para os trabalhadores vai de encontro com o argumento apresentado, ontem, pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, de que as empresas não haviam colocado os veículos especiais em circulação. A reportagem não conseguiu contato com representantes do sindicato para comentar a questão.
A partir dos dados coletados, a Secretaria de Mobilidade produzirá relatórios sobre o descumprimento do percentual mínimo de veículos em circulação. O documento será enviado à Justiça, como adiantou o Correio em reportagem publicada nesta segunda-feira (8/6).
A constatação de que os carros especiais estavam disponíveis para os trabalhadores vai de encontro com o argumento apresentado, ontem, pelo Sindicato dos Rodoviários do DF, de que as empresas não haviam colocado os veículos especiais em circulação. A reportagem não conseguiu contato com representantes do sindicato para comentar a questão.