Brasília é a prova de que natureza e espaço urbano podem, sim, conviver em harmonia. Em 1957, Lucio Costa e Burle Marx uniram o verde das árvores e o cinza do concreto dos prédios e das ruas. A mistura deu certo e, hoje, o Parque da Cidade não só reúne essas duas faces da capital como também recebe diversas tribos de brasilienses e turistas. As turmas da iôga, do ciclismo, da corrida, do frescobol, do vôlei, do basquete, do futebol, da patinação, do kart e até dos cachorros se encontram no mesmo lugar.
Basta lançar um olhar mais atento para enxergar uma família ou um grupo de amigos curtindo o tradicional piquenique de fim de semana. Periodicamente, há exposições de artes, feiras, shows e encontros de diversos tipos. O visitante também pode desfrutar de bares e restaurantes. É um espaço único e especial, com muita história e tradição no coração da capital federal. ;Aqui é um espaço livre, que está de braços abertos para receber a todos. Quem vem ao parque encontra atividades, faz amigos e relaxa bastante;, explica a comerciária Fátima Cardoso, 39 anos.
O parque oferece atividades para todos os gostos e idades. Mas nem sempre foi assim. A professora de educação física Juliana Sartori, 50, chegou a Brasília em 1979, um ano após a inauguração do Parque da Cidade. Ela guarda na memória as imagens de uma realidade distante. ;A primeira vez que vim ao parque achei estranho. Estava vazio, não havia nenhuma atividade para fazer. Pensei ;puxa, um espaço tão bom deveria ser mais bem aproveitado;. Isso mudou com a consciência das pessoas para o esporte e o contato com a natureza;, lembra a mineira, natural de Belo Horizonte. Hoje, ela e duas amigas, Andréa Hughes, 33, e Thaís Joy, 38, dão aulas de iôga todos os sábados, no estacionamento 13.
Sem estresse
Se a intenção é relaxar, as opções são muitas. Lá é possível encontrar atividades a partir de R$ 15. São massagens, ginástica chinesa, massoterapia, roda de capoeira e exercícios unibióticos. Alan Sanchéz é massoterapeuta e atende no estacionamento 13 há 15 anos. Todos os dias, dezenas de pessoas dão uma pausa da rotina frenética e relaxam ao ar livre. ;As mães levam os filhos, as crianças ficam brincando enquanto fazem a massagem. Sábado e domingo é uma procura incrível. O parque é bem quisto por ter opção de atividade para todo mundo. Conheço gente que vem de fora do país e fica encantada com o lugar. É importante as pessoas terem um ambiente agradável para irem quando saem do trabalho ou da escola;, argumenta Sanchéz.
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