A audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que debatia projeto da deputada Sandra Faraj (SD) sobre discussões políticas em sala de aula acabou em confusão. Assessores da parlamentar e representantes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) se estranharam. De acordo com pessoas que estavam no local, houve agressões físicas.
Embora o assunto discutido nesta segunda-feira (25/5) fosse de interesse dos professores da rede pública, eles teriam sido proibidos de entrar no plenário. Quem tentou ultrapassar a barreira de seguranças e assessores de Sandra Faraj foi afastado bruscamente, de acordo com as testemunhas.
Representantes do Sinpro-DF não puderam se manifestar e isso causou divergências entre os parlamentares e as legendas. Segundo o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, é possível que o partido se manifeste em apoio aos professores. ;Não dá para aceitar essa intolerância toda em um país democrático;, disse à reportagem.
A deputada Sandra Faraj enviou uma nota de repúdio alegando que o Sinpro-DF "utiliza argumentos mentirosos para ferir o exercício da democracia na cidade". O texto diz ainda que ela pediu ordem e abriu espaço para pronuinciamentos. No entanto, alegando "conduta intempestiva e radical", pediu que o departamento de seguranças da Câmara retirasse "aqueles que tumultuavam a sessão".
O Correio entrou em contato com diretores do Sinpro-DF mas não obteve resposta.