Romildo foi internado no Hospital Regional do Guará em 2013, mas fugiu. Lá, chegou a beber o álcool usado para esterilização. ;Eu quero que ele volte para a clínica para se desintoxicar, nem que seja um pouco. Não sei mais em que porta bater, ele está morrendo aos poucos, um suicídio lento;, afirma Suely. ;Minha preocupação é que nessa alucinação, ele faça mal a alguém;. Mesmo que especialistas reforcem que nem todos os casos são de internação compulsória, Suely acredita que é a melhor solução para o filho. Ela tem decisão judicial favorável ao tratamento em clínica. Desde então, quase toda semana, Suely deixa Santo Antônio do Descoberto (GO), onde vive, rumo ao centro de Brasília, para tentar falar com juízes, defensores e profissionais dos Centro de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde. ;Até agora, o que eu fiz foi juntar papel. E não estou conseguindo cuidar do bem mais precioso, que é a vida do meu filho;.
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