Deputado distrital por dois mandatos, Gim foi candidato nas últimas eleições à vaga do Distrito Federal no Senado, mas perdeu. Ele obteve 271 mil votos, ficando em 2; lugar na disputa. Em sua passagem pelo Senado, entre 2007 e fevereiro deste ano, foi um dos principais articuladores da base aliada do governo de Lula e, depois, do primeiro mandato de Dilma. A presidente, aliás, chegou a apoiar o nome de Gim quando ele foi apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para uma vaga no Tribunal de Contas da União, em abril passado.
O vazamento de informações e nomes da delação pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC, vêm tirando o sono de políticos desde a última quarta-feira, quando ele esteve em Brasília para assinar o acordo com o Ministério Público. Na delação premiada, Pessoa relacionou ainda como beneficiários do esquema o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o ex-ministro Edison Lobão (PMDB), e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney. Também teria revelado o nome de cinco parlamentares federais e de uma autoridade militar, além de um parente de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). As informações são do jornal O Globo. Fora da Lava-Jato, Gim já é alvo de pelo menos seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), embora nenhuma delas tenha se tornado uma ação penal.
Com informações de Andre Shalders