<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/05/16/483385/20150516003306539126o.JPG" alt="O tamanho da área invadida no Lago Sul é quase igual ao dos terrenos regulares" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">Os moradores do Distrito Federal que invadiram área pública deverão pagar pela ocupação irregular. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) analisa uma minuta de lei para permitir a cobrança por meio de concessão de uso do espaço, se não houver nenhum impedimento. Nesse caso, porém, ficarão de fora Áreas de Proteção Permanente (APP) ou onde há a previsão de construção de escolas ou postos de saúde, por exemplo. A cobrança poderia render milhões ao Governo do Distrito Federal (GDF), segundo especialistas. Só no Lago Sul, o terreno invadido é quase do tamanho da área total das unidades imobiliárias regulares.<br /><br />Estudo produzido pela Unidade de Desenvolvimento Urbano, Rural e Meio Ambiente (UDA), da Câmara Legislativa, aponta que os lagos Sul e Norte têm a maior invasão de área pública do DF. São 1.574 hectares ocupados além dos limites dos lotes. <br /><br />Esse número é 10 vezes o tamanho da Estrutural e supera até mesmo o Pôr do Sol e o Sol Nascente, em Ceilândia. A área das unidades imobiliárias regularizadas no Lago Sul soma 1.350 hectares, enquanto o espaço invadido chega a 1 mil hectares. ;Só não é maior por conta do reduzido número de avanços verificados nos lotes de chácaras, que, devido ao seu desenho, dificultam a ocupação irregular lindeira;, apontou o relatório apresentado no mês passado aos parlamentares.<br /><br />No Lago Norte, a situação é ainda mais grave. A ocupação irregular ultrapassa o tamanho do terreno das unidades regulares. A área legalizada é de 459,4ha, enquanto as invasões somam 574,3ha. Nos dois casos, no entanto, a ocupação irregular da orla do Lago Paranoá representa uma parcela pequena das invasões. No Lago Sul, 3,46% da área apropriada de forma indevida está na beira do espelho d;água. No Lago Norte, o índice corresponde a 5,5%. O estudo deixa de fora da análise os setores de Mansões do Lago Norte, de Clubes Esportivos Norte e Sul e de Hotéis e Turismo. <br /><br />Diante dessa situação fundiária, a conclusão do relatório é de que ;os prejuízos causados aos cofres públicos e, consequentemente, à sociedade do DF como um todo, são enormes;. A arrecadação pelo uso dessas áreas, de acordo com o texto, poderia ter sido revertida em obras e serviços em prol da comunidade. ;Face ao tempo que perdura essa ocupação irregular, o valor não auferido chega a ser incalculável;, diz o estudo, elaborado com base no Sistema de Informação Territorial e Urbana do DF (Siturb), do governo.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2015/05/13/interna_ciencia,169058/gosto-de-quero-mais.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA1LzE2L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNjk0ODUvZ2RmLWVzdHVkYS1jb2JyYXItb3MtaW52YXNvcmVzLWRlLWFyZWEtcHVibGljYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA1LzE2L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNjk0ODUvZ2RmLWVzdHVkYS1jb2JyYXItb3MtaW52YXNvcmVzLWRlLWFyZWEtcHVibGljYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique<a href="http://wwwo.correiobraziliense.com.br/digital/"> aqui</a>. </p>