Se há algo que o morador de Brasília não pode negar é que a cidade tem diversos espaços ao ar livre. Diferentemente de quase todos os grandes centros urbanos, os prédios da capital foram construídos de maneira a oferecer uma liberdade que estimula os moradores a saírem às ruas. Muitos deles já perceberam que existe vida do lado de fora dos edifícios e dos carros.
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;A cidade é nosso playground. Cabe a nós inventar as brincadeiras;, afirma o publicitário Luis Henrique Almeida de Oliveira, 38 anos. Ele é um dos brasilienses que aproveita o que é feito fora dos limites dos muros, longe das casas de shows e dos shoppings, e que lança outro olhar sobre Brasília. ;É uma descoberta para quem se permite explorar algum caminho diferente, entre orlas, eixos e superquadras;, explica. ;E pode ser uma redescoberta para quem começa a circular com outros grupos, visitar antigos espaços, passear com filhos e cachorros, fazer ioga ou meditar sozinho mesmo. Muda o olhar, muda a percepção;, completa.
E, por sorte, essas ações estão se multiplicando pela cidade. O único fator com que os organizadores ainda precisam ficar atentos, na opinião de Luis Henrique, é em relação à acessibilidade. ;Eu caminho uns quilômetros para chegar ao Picnik. Encaro uma filinha para comer no Chef nos Eixos;, ressalta. Mesmo assim, ele não perde a disposição para participar dos eventos ao ar livre. ;Eu trouxe meus pais para viver essa cidade comigo e não abro mão de achar oportunidades para nossas saídas;, relata.
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