<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/04/17/479734/20150417011522266609a.JPG" alt="Desempregada, a arquiteta Ana Paula acredita que a mulher tem mais dificuldades em entrar no mercado" /></p><p class="texto"><br />A distorção salarial entre homens e mulheres é uma realidade brasileira, e no Distrito Federal não é diferente. Porém, a situação fica ainda mais desequilibrada quando os trabalhadores vivem em regiões mais carentes. No Plano Piloto, uma mulher ganha cerca de 20% menos que um homem. Na Estrutural, a diferença dobra e vai para quase 40%. Os dados mostram que, além do gênero, a questão social determina a composição salarial das mulheres. Os dados pertencem à pesquisa O trabalho feminino no Distrito Federal: determinantes da participação no mercado e do salário das mulheres, da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).<br /><br />A maioria das mulheres que moram em Brasília ganha salários entre R$ 500 e R$ 750. Para os homens, a maior porcentagem de trabalhadores recebe entre R$ 750 a R$ 1 mil. Apenas 7,71% das mulheres ganham mais de R$ 6 mil e elas vivem, principalmente, no Lago Sul e no Sudoeste. Entre os homens, a fatia é maior: 10,60% deles ganham mais de R$ 6 mil. Eles também moram no Lago Sul e no Sudoeste. ;A sociedade ainda tende a atribuir os cuidados domésticos à mulher e isso pesa nos indicadores;, comenta Jamila Zgiet, uma das responsáveis pela pesquisa. ;Essa cultura patriarcal influencia em outros aspectos. Quando as mulheres saem de casa, elas acabam trabalhando em funções relacionadas aos cuidados. Tanto que a maioria delas está empregada como doméstica, ou na área de saúde e de educação, que são atividades menos valorizadas no mercado.;<br /><br />Outra questão preocupante que a pesquisa comprova é que a maternidade ainda é um empecilho para as empresas contratantes. Se as crianças tiverem menos de 3 anos, diminui a probabilidade de participação no mercado de trabalho em 36,15%. À medida que os filhos vão crescendo, a chance ainda é pequena, mas sobe para 11,66%. ;Essa história de que filhos atrapalham a mãe no trabalho é a mentira do século. Não há estudo que prove que o desempenho da mulher é inferior porque ela é mãe. Ao contrário, as mulheres estão fazendo um esforço sobrenatural para cuidar do emprego e dos filhos bem, com reflexos até na saúde;, analisa Débora Barem, professora do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em recursos humanos.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA0LzE3L2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNjYxNzEvby1tZXJjYWRvLWNvbnRyYS1lbGFzLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9jaWRhZGVzLzIwMTUvMDQvMTcvaW50ZXJuYV9jaWRhZGVzLDE2NjE3MS9vLW1lcmNhZG8tY29udHJhLWVsYXMuc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. </p>