Jornal Correio Braziliense

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Protesto por moradia termina em confronto com a polícia na Esplanada

Para evitar invasão, policiais soltaram bomba de gás de pimenta e gás lacrimogêneo nos manifestantes, que estavam em frente ao Ministério da Fazenda



;Estamos exigindo o lançamento imediato do Minha Casa, Minha Vida III, garantindo atendimento para as famílias de zero a três salários mínimos, na faixa I e a contratação imediata dos projetos e alocação para 300 mil moradias no programa MCMV;, informou Pigatto. O movimento também é contra a privatização de empresas e bancos públicos e contra o Projeto de Lei n. 4330, que regulamenta a terceirização e que teve a votação de ontem no Plenário da Câmara dos Deputados, suspensa. Eles também criticam as medidas provisórias que dificulta o acesso aos benefícios da Previdência Social e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), as MPs 664 e 665.

Pigatto veio do Rio Grande do Sul e está aguardando com cerca de 15 membros da comissão para ser recebido pelo subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração da Fazenda, Nerilson Lima, no auditório do piso térreo. ;Vamos receber a comissão e ouvir as reivindicações e encaminhar para os órgãos responsáveis. Temos que ver a pauta para depois dar o melhor tratamento possível para os temas;, afirmou.

Além da Conam, as entidades urbanas populares que participaram da manifestação são: Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB) e União Nacional por Moradia Popular (UNMP). O movimento está nas ruas de 20 estados com as mesas reivindicações. O protesto terminou por volta das 15h.