A proposta da distrital pretendia preservar o plano de Lúcio Costa, mas com o veto do Executivo abriu-se a expectativa de retomar as especulações imobiliárias criadas com a discussão do texto do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB).
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A deputada sustenta que a mudança de destinação da área, além de colocar em risco o tombamento da capital, poderia comprometer gravemente a qualidade de vida no centro de Brasília. "Lúcio Costa destinou aquela área para espaços comunitários e de lazer, que não comprometessem o conceito de horizontalidade de nossa capital. Brasília não é terra de ninguém", disse.
Rollemberg justificou o veto ao dizer que cabe exclusivamente ao Poder Executivo legislar sobre questões de terras públicas. Como resposta, a parlamentar afirmou que todo representante da população deve se preocupar não apenas com o tombamento da capital como Patrimônio da Humanidade, mas principalmente pela história de Brasília.