<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/04/11/479006/20150410230703458568a.jpg" alt="Hélio José afirmou que Gabriela Rosso tem 20 anos de experiência" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">O senador Hélio José (PSD-DF) e o líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (DF), são próximos politicamente. E assim decidiram manter tudo em família na hora de escolher as equipes dos gabinetes. Em 12 de janeiro, logo após tomar posse como senador, Hélio nomeou para o gabinete uma irmã de Rosso, a contadora Gabriela Schumann Rosso, com salário líquido de cerca de R$ 11,6 mil. Quase dois meses depois, em 4 de março, Gabriela foi transferida para a liderança do PSD no Senado. Em 17 de março, Rogério Rosso nomeou uma das filhas de Hélio, Isabella Tainá, para a própria equipe na Câmara, com salário de R$ 3,8 mil. Os dois parlamentares negam que as nomeações sejam fruto de acerto e defendem o profissionalismo das duas funcionárias.<br /><br />No fim da tarde de ontem, depois de questionado pela reportagem do Correio, Rosso encaminhou uma consulta ao diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, sobre se haveria alguma irregularidade na ;situação hipotética; de contratação cruzada de parentes entre parlamentares das duas casas. Rosso também decidiu exonerar a filha de Hélio ;para não a expor; antes resultado da consulta. O deputado disse que vai sugerir à liderança do PSD no Senado a exoneração da irmã. ;Para não restar dúvidas sobre a transparência dos atos.;<br /><br />Nas respostas à reportagem, tanto Hélio quanto Rosso disseram que, como Câmara e Senado são órgãos distintos, não se pode falar em nepotismo cruzado, uma vez que o tema não está regulamentado no Poder Legislativo. No Executivo e no Judiciário, porém, o nepotismo cruzado é vedado, inclusive em órgãos diferentes. Sem citar os nomes dos parlamentares, o Correio procurou o professor da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em administração pública José Matias-Pereira para avaliar o caso. ;Pode até ser que a argumentação deles tenha algum sentido do ponto de vista estritamente legal. Mas é óbvio que há um problema ético, um conflito de interesses;, disse Matias-Pereira ao ser informado da justificativa dos políticos.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE1LzA0LzExL2ludGVybmFfY2lkYWRlcywxNjU2MzIvdHVkby1lbS1mYW1pbGlhLW5hLWJhbmNhZGEtZG8tZGYuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZGFkZXMvMjAxNS8wNC8xMS9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXMsMTY1NjMyL3R1ZG8tZW0tZmFtaWxpYS1uYS1iYW5jYWRhLWRvLWRmLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. </p>