A alta renda per capita brasiliense e a maior concentração de celulares por habitante no Brasil (2,17) colocam o DF como um importante polo de compras via dispositivos móveis. Para Ana Hubert, gerente na PwC e especialista em consumo e varejo, o acesso à internet e aos smartphones pelas diferentes classes sociais impulsiona o e-commerce brasileiro. Ela acredita que, mais do que o contexto de crise, o varejo precisa se repensar por causa das novas tendências de consumo. ;O que os entrevistados responderam é que preferem comprar on-line pela comodidade de não terem que se deslocar e pela opção de compra de 24 horas, sete dias da semana. Temos um novo perfil de consumidor, com pouco tempo, que deseja agilidade;, afirma.
De acordo com Ana, ainda tem varejista separando loja física e on-line, o que não corresponde mais à realidade do consumidor. ;A gente vê, por exemplo, que o lojista não troca mercadorias compradas na internet ou os canais de comunicação são distintos, ou até mesmo um vendedor de loja física que não ajuda o cliente a comprar na loja on-line porque não tem comissão. Essas barreiras tendem e devem sumir com o tempo;, defende.
Dificuldade na troca
O contador Eduardo Felipe Costa dos Santos, 24 anos, é do tipo de consumidor que adotou a internet como canal de compra. Segundo ele, a cada 10 itens que consome, quatro são adquiridos na web. Ele conta que sempre faz pesquisas sobre o site em que vai comprar, consulta fóruns na internet e verifica a segurança que a página traz. Porém, nem todos os cuidados foram suficientes para evitar o problema com o pós-venda na loja virtual UltraHardware.
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