Jornal Correio Braziliense

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Aplicativo de celular oferece serviço de táxi luxuoso, mas clandestino

Para o Sindicato dos Taxistas, trata-se de exercício ilegal da profissão. Secretaria de Mobilidade ainda estuda a novidade, mas não recomenda o uso


Carros de luxo, geralmente na cor preta ou prata e com película escura nos vidros. Os motoristas, impecáveis em terno e gravata ou em roupas sociais, abrem a porta para o passageiro. Dentro do carro, perguntam sobre a preferência do cliente ; se com ar-condicionado ou sem. E também sobre qual é o estilo de música de preferência. Balinha e água gelada completam o mimos. É assim que os usuários do aplicativo Uber são recebidos e tratados quando pedem um táxi. Mas quem usa nem imagina a guerra que se instalou na cidade entre os profissionais que atendem por esse sistema e os taxistas convencionais. A prestação desse tipo de serviço de luxo já foi parar na polícia. A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) ainda não chegou a um veredito sobre a polêmica, mas não recomenda o uso.

O serviço é parecido com os aplicativos Easy Taxi e Way Taxi. O cliente chama um motorista e o veículo que está mais próximo se prontifica a atender a corrida. Mas, diferentemente do Easy e do Way, o Uber não tem taxista cadastrado. O app oferece o serviço de motorista particular.

Perdi compromissos profissionais mais de uma vez por não conseguir táxi. Eu já perdi
                            um voo e fiquei cerca de 1h30 esperando um táxi. Por isso, as pessoas encontram essas
                            alternativas
Joe Weider, 40 anos, consultor, morador de Goiânia que vem a Brasília com frequência" />
Funciona assim. Do aparelho celular, o cliente se cadastra e insere dados do cartão de crédito. Quando solicitado o serviço, o sistema já identifica quem pediu a corrida. Assim que o passageiro entra no veículo, começa a contagem do preço da corrida. Mas não é pelo taxímetro, como nos táxis convencionais, e, sim, pelo próprio aplicativo.

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