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Graças a tributos, entraram R$ 2,05 bilhões nos cofres do governo em 2015

É a maior quantia dos últimos cinco anos, mas ainda insuficiente para cobrir o rombo de R$ 3,5 bilhões do GDF

Em meio à crise financeira do Governo do Distrito Federal, a entrada de mais dinheiro em caixa significa um alívio. A arrecadação local é a maior dos últimos cinco anos para os dois primeiros meses do ano. Em fevereiro, cresceu 19,4% ; entraram nos cofres públicos R$ 167,3 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. A tendência de alta vem desde janeiro, quando o governo contabilizou R$ 100,4 milhões a mais (10,9%) na receita. Somando os dois primeiros meses de 2015, a Secretaria de Fazenda (SEF-DF) conseguiu R$ 2,05 bilhões. De acordo com o GDF, embora a arrecadação tenha crescido, o dinheiro recolhido ainda não é suficiente para pagar os débitos deixados pela administração passada. O cálculo do Executivo é de que o rombo seja de R$ 3,5 bilhões.

Segundo dados da Secretaria de Fazenda, na comparação com fevereiro do ano passado, a maioria dos tributos teve incremento de receita. A exceção foi o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), com leve queda de 0,42%. Dois tiveram peso especial no aumento de arrecadação: o Imposto de Renda (IR) e o de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Desde janeiro, o IR tem servido para subir os índices e, em fevereiro, a alta chegou a 88,99%.

A explicação da Fazenda é de que o governo está pagando os salários atrasados de 2014, por isso, o Imposto de Renda foi incluído só agora na contabilidade. ;Em fevereiro, esse valor quase dobrou. Um dos motivos é o pagamento de atrasados, assim como o fato de que a folha também cresceu com os reajustes de categorias que entraram em 2015;, afirma Wilson de Paula, auditor fiscal e chefe da assessoria especial do gabinete da SEF-DF.

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