[SAIBAMAIS]A APA do Pouso Alto foi criada em 2001 e tem área de 872km;. Desde então, aguarda um plano de manejo, instrumento legal que normatiza o uso do solo e dos recursos naturais. Uma empresa contratada pela Secretaria das Cidades e Meio Ambiente de Goiás (Secima) elaborou uma proposta, em discussão há um ano pelo Conselho Consultivo da APA do Pouso Alto (Conapa). Segundo o projeto, a unidade de uso sustentável seria dividida em duas: a área do parque nacional, que apenas permitiria atividades de baixo impacto, e o terreno em volta, com normas mais flexíveis. Nesse segundo zoneamento, estariam liberadas a pulverização aérea com agrotóxicos, a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e a mineração.
Alguns brasilienses frequentadores da reserva se uniram para lutar pela preservação do meio ambiente. No domingo passado, ativistas organizaram um evento no Jardim Botânico, o SOS Chapada dos Veadeiros, que contou com piquenique e palestras sobre o assunto, além da abertura de um abaixo-assinado contra o plano de manejo. Atualmente, o documento conta com cerca de 3 mil assinaturas. Um dos organizadores do movimento, o servidor público e ambientalista Marcelo Ottoni destaca a importância do debate. ;Tanto brasilienses como moradores dos municípios goianos envolvidos participaram do abaixo-assinado. Na quarta, seria realizada a votação do plano, mas ela foi adiada graças a uma manifestação no local;, comemora.
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