O assunto mais comentado da ciência nesta semana não tem qualquer relação com uma descoberta bombástica. Na verdade, um vestido de 50 libras (aproximadamente R$ 220) provocou uma comoção na internet como havia muito não acontecia. Tudo porque algumas pessoas enxergaram as cores da Marco Zero é a linha imaginária que divide os dois hemisférios da Terra, o setentrional e o meridional, ensina o cronista Márcio Cotrim. Marco Zero é o centro geográfico de uma cidade, mas pode ser também o ponto a partir do qual se recomeça uma cidade. Marco Zero é o local onde ficava o World Trade Center. Depois de 11/9, a cidade de Nova York dividiu o tempo histórico entre o antes e o depois. Em Macapá (AP), onde passa a Linha do Equador (a que divide os hemisférios) há um monumento chamado Marco Zero.
Em Brasília, Marco Zero é o cruzamento dos Eixos, de onde miticamente a cidade começou a ser construída, embora, na realidade, ela tenha se iniciado na Praça do Cruzeiro, na Ermida Dom Bosco, no Palácio da Alvorada e no Brasília Palace Hotel. Ou, em sentido mais amplo, na Candangolândia. Marco Zero, diz o poeta TT Catalão, é o “ato brado bravo crivo inicial”.
A foto mais conhecida do Marco Zero foi feita de um avião pelo mais importante fotógrafo da construção de Brasília, Mário Fontenele. Mas há outras tão ou mais impressionantes. Elas fazem parte do acervo de 1 milhão de imagens do Arquivo Público do DF (80% delas à espera de parcerias privadas para digitalização). “A mim sempre causou impressão muito forte o movimento de terra que foi feito para a construção da Rodoviária, a maior obra de engenharia da época”, comenta a superintendente do Arquivo, Marta Célia Bezerra Vale.
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