O sindicato se mostra insatisfeito com a solução encontrada pelo GDF e acompanha
de perto as finanças do Palácio do Buriti. ;Tem recursos entrando, recolhimento de impostos
funcionando normalmente. Queremos uma data certa para a quitação da dívida, não o parcelamento;,
afirma Washington Dourado, um dos diretores do Sinpro-DF. Segundo ele, o sindicato está aberto ao
diálogo, mas, diante de respostas que não agradem à categoria, o caminho mais provável será o da
paralisação. ;Não tendo solução, vamos definir a linha de enfrentamento. Tudo pode acontecer,
inclusive a greve.;
Apreensão dos paisEnquanto governo e
professores não se entendem, quem sofre são os alunos e as suas famílias. A corretora de seguros
Luiza Cardoso, 43 anos, mãe de Gustavo, aluno do 5; ano da Escola Classe 403 Norte, critica o fato
de até agora não saber como será a rotina da família nesta semana. ;Causa uma insegurança. É muito
desagradável não poder se planejar;, reclama.
Ela conta que tem um local fixo de
trabalho, mas também pode despachar da residência em que mora. Por isso, quando há paralisação,
consegue ficar em casa com o filho. ;Agradeço por ter essa vantagem. Mas conheço muitas mães que, em
tempo de greve, não têm onde deixar a criança. Imagina o desespero? Tudo isso por falta de
responsabilidade do Estado. Entendo a posição dos professores, que estão com pagamentos atrasados do
governo anterior. Mas quem sofre é a população;, ressalta.
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Com informações de Thiago Soares